Como desenvolver empatia

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Empatia não é fazer o que você gostaria que fizessem a você, mas sim, se esforçar para se colocar no lugar no outro, imaginando o que o outro possa estar vivendo em termos mais abstratos e fazendo o que ele gostaria que você fizesse para ele, em termos mais práticos. Tem a ver com interesse, vínculo, apreço, capacidade afetiva em diversos níveis.

Sensibilidade e sintonia.

Para estimular a empatia positiva*, pode-se exercitar a escuta e a curiosidade pelo outro, discutindo e conversando; e explorar a vida e as culturas diferentes (viajando, lendo livros e buscando outras formas de arte).

Acontece que a gente possui pré-conceitos. Alguém fala ou faz algo e o nosso impulso pode ser criticar, ignorar, aconselhar ou fazer o que a gente acha que é melhor para o outro, sem entendê-lo tendo ele mesmo como base, não a nós próprios como referência.

Fala-se muito em empatia, voltando-se para um outro numa relação. Mas podemos falar também de empatia para com nós mesmos. Precisamos olhar para dentro e perceber nossas reais vontades e necessidades. O que eu preciso fazer para que algo que eu quero ou preciso, aconteça?

Empatia é olhar com amor e carinho para nós e para o outro, buscando entender a situação, o sentimento e as expectativas de cada um, sabendo que essas são percepções e não leis ou regras universais. Ser honesto e verdadeiro consigo mesmo é compreender que a vida vai apresentar desafios, mas que reagindo bem, se abrindo e confiando que merecemos o bem, podemos aprender lições ao invés de errar de novo.

Nesse caminho, muitas vezes, o silêncio e o dizer não por parte do outro, podem ser a maior ajuda que alguém pode dar para a nossa evolução. Ao mesmo tempo, a escuta, a compreensão e a palavra também podem ser valiosas. Lembre que o livre arbítrio é de cada um e que cada um oferece aquilo que possui dentro de si.

* Aí em cima já falei principalmente da Empatia de uma forma mais positiva e alta (há gradações, alguns são mais empáticos que outros – o que pode ser desenvolvido), mas há outros tipos:
Baixa empatia: vínculos ou elos fracos ou frouxos, não se preocupa ou se preocupa muito pouco com o outro, pode ser desinteresse, não ter apego. Há os que possuem empatia baixa Positiva (ex.: autistas graves, que não buscam nenhum benefício, mas há uma indiferença para com o outro, não havendo envolvimento). E há a empatia baixa Negativa, que está ligada a aspectos antissociais (que varia desde o egoísmo até a delinquência – abuso, roubo, violência, por exemplo – que visa tirar alguma vantagem do outro).

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