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Segundo estatísticas, 80% dos nossos pensamentos são negativos e 95% repetitivos.
Estranhamente, quanto mais negativa uma experiência, mais voltamos a ela. Como abutres em uma carcaça, somos atraídos para o que dói. Como diz o ditado budista: “Queremos felicidade, mas perseguimos nosso sofrimento.”
Por que nos apegamos compulsivamente à nossa dor?
Nós nos agarramos à dor, paradoxalmente, em um esforço para descobrir como deixá-la ir. A mania de sofrer é, de certo modo, impulsionada pelo desejo de nos sentirmos melhor. Infelizmente, o resultado é o oposto: sofre-se ainda mais e sem necessidade.
O que pode ser feito para quebrar esse hábito negativo?
1. Desenvolva a consciência
Comece a perceber os momentos em que você está ativamente escolhendo revisitar a sua dor. Tome consciência de sua tendência de inserir nos momentos de paz, fragmentos de sofrimento. Observe que é você quem está fazendo isso consigo mesmo.
2. Mude seus pensamentos a respeito do problema
Ofereça a si mesmo algumas palavras de motivação e apoio – ou talvez até uma palavra de cura, meditação ou oração, para este sofrimento. Liberte-se da história na sua cabeça e mergulhe em uma experiência corporal e completamente presente.
3. Saiba dizer “não” para si mesmo
Podemos aprender a dizer “não” às inclinações de nossa mente, assim como dizemos não a uma criança que está fazendo algo que a prejudicará. Negue-se a dedicar tempo ao que lhe faz mal e sinta mais controle sobre si mesmo.
4. Pergunte-se: “O que está em risco se eu deixar a dor ir embora?”
Investigue se há algum perigo em viver sem lembrar do que aconteceu com você ou do que ainda está sendo aprimorado em seu desenvolvimento pessoal e/ou profissional. Esteja aberto à mudanças e ao preenchimento do momento presente apenas com o que se apresenta aqui e agora.
A dor faz parte da vida, mas nem sempre possui uma função lógica. É importante refletir e cuidar melhor dos nossos hábitos!