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Por que não podemos amar, sem sentir dor em algum momento?
Via em filmes românticos uma relação bonita, intensa e apaixonada e, sim, eu desejava uma relação de princesa. Mas cá para nós, sabemos que não é bem assim que as coisas acontecem na realidade.
Passei por alguns relacionamentos, traições e sim, um relacionamento difícil e apaixonado. Difícil porque não podia olhar para os lados sem ser intimidada, e então passei a olhar para o chão ou só para a pessoa, e era controlada de horas em horas, precisando dizer onde e com quem estava. Me sentia sufocada porque prezo muito a minha liberdade e nisso não via amor, mas sim, posse.
E não somos objetos! Somos humanos!
A paixão acabou depois de um ano e meio e trouxe de volta a lucidez. Viajei com a família e pude experimentar a minha liberdade junto à quem eu mais amava, meus familiares queridos. Quando voltei, terminei. Mas, senti muito medo de ficar “sozinha”, comigo mesma. Tentei voltar duas vezes. Não deu certo porque não era amor. Percebi que eu precisava me preencher, estava carente e buscando no outro, algo que era meu.
Anos depois resgatei essa situação na terapia para fechar esse ciclo. Foi muito importante ter vivido isso porque me fez ver o que eu não quero em um relacionamento. Me trouxe força, maturidade, me fez entrar em contato com valores fortes meus, como a liberdade e o amor.
Sou grata por essa experiência. Talvez sem ela, não teria encontrado a pessoa “certa”. Não teria descoberto o amor, de um jeito possível e real, com apoio, aceitação, carinho… Eu precisava me desenvolver e aprender coisas e isso, às vezes dói, sim.
Mas é possível viver coisas lindas nessa vida. Como já dizia Caio Fernando Abreu, “Primeiro a chuva, depois o arco-íris”.
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